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LISTA. Esporte e geopolítica: quatro eventos

No mundo esportivo, 2017 será marcado pela Rússia, que organizará tanto os Jogos Militares como a Copa das Confederações. Duas grandes oportunidades para que o presidente Vladimir Putin mostre ao mundo que, apesar das sanções econômicas, o país segue firme no propósito de resgatar a influência mundial. Confira: O poder da Rússia Os russos começarão […]

VLADIMIR PUTIN: oportunidade de sediar Jogos Militares de Inverno e a Copa das Confederações em 2017 / Mark Kolbe/ Getty Images

VLADIMIR PUTIN: oportunidade de sediar Jogos Militares de Inverno e a Copa das Confederações em 2017 / Mark Kolbe/ Getty Images

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Da Redação

Publicado em 21 de dezembro de 2016 às 16h42.

Última atualização em 22 de junho de 2017 às 18h46.

No mundo esportivo, 2017 será marcado pela Rússia, que organizará tanto os Jogos Militares como a Copa das Confederações. Duas grandes oportunidades para que o presidente Vladimir Putin mostre ao mundo que, apesar das sanções econômicas, o país segue firme no propósito de resgatar a influência mundial. Confira:

O poder da Rússia
Os russos começarão o ano de 2017 com uma clara oportunidade de demonstrar sua força. Entre os dias 22 e 28 de fevereiro, acontece os Jogos Militares de Inverno, no complexo turístico de Sochi, construído para os jogos Olímpicos de 2014. Historicamente, a Rússia lidera o quadro de medalhas, com competições como esqui e patinação de velocidade. A edição do próximo ano não deverá ser diferente, uma vez que devem servir como reafirmação do poderio militar russo, assim como uma importante preparação para os jogos Olímpicos de Inverno de 2018, que serão disputados em PyeongChang, na Coreia do Sul.

Copa das Confederações
Durante 17 de junho e 2 de julho, a Rússia terá a segunda oportunidade no ano de se reafirmar como potência global ao sediar a Copa das Confederações da Fifa. Os jogos de futebol serão disputados em quatro sedes — São Petersburgo, Cazã, Sochi e Moscou —, servindo como evento-teste para a Copa do Mundo de 2014. Ao contrário do esqui e da patinação, os russos não são favoritos aqui. A Alemanha entra como favorita a levar o título da competição. O Brasil, vencedor das três últimas edições do torneio, não estará presente.

Jogos de 2024
O Comitê Olímpico Internacional decidirá no dia 13 setembro, durante conferência em Lima, no Peru, a cidade que sediará os Jogos Olímpicos de 2024. Estão no páreo as seguintes cidades: Los Angeles, nos Estados Unidos; Paris, capital da França; e Budapeste, capital da Hungria. As casas de apostas da Inglaterra colocam Paris como a cidade favorita. Apesar dos recentes ataques terroristas, a cidade tem se empenhado em passar a mensagem de que consegue realizar grandes eventos públicos sem sobressaltos. A Eurocopa, em meados de 2016, e a Conferência do Clima, em dezembro de 2015, foram provas disso. Los Angeles, por outro lado, corre por fora com a promessa de realizar uma Olimpíada barata, utilizando a infraestrutura já existente e gastando apenas um quinto dos que os japoneses pretendem gastar com Tóquio, em 2020. As chances de Budapeste são pequenas, uma vez que não há consenso no país sobre a candidatura.

Brasileirão e os cartolas
A CBF promoveu mudanças para o calendário do futebol brasileiro em 2017. A Copa do Brasil começará mais cedo, em 8 fevereiro, e o Brasileirão não terá pausas para a Copa das Confederações, terminando logo na primeira semana de dezembro. No entanto, sete de novembro é data mais aguardada pelo futebol nacional: trata-se do dia do julgamento do ex-presidente da CBF José Maria Marin na justiça de Nova York. Segundo o Departamento de Justiça do EUA, Marin recebeu 20 milhões de reais em propina por contratos de transmissão de quatro edições da Copa América. O cartola também é acusado de receber 2 milhões de reais pela venda de direitos de marketing da Copa do Brasil a empresa Traffic, de José Hawilla, com sede nos Estados Unidos. Até lá, Marin segue em prisão domiciliar, um amplo apartamento na Trump Tower, em Nova York — onde também reside o presidente eleito dos Estados Unidos Donald Trump.

 

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