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Espionagem na web evitou atentado no metrô de NY, diz fonte

Um programa secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA para coletar e-mails teria contribuído para evitar um atentado islâmico no metrô de NY em 2009


	O governo do presidente Barack Obama é alvo de críticas após a revelação de detalhes sobre os programas da NSA para recolher dados sobre comunicações telefônicas e via Internet
 (Larry Downing/Reuters)

O governo do presidente Barack Obama é alvo de críticas após a revelação de detalhes sobre os programas da NSA para recolher dados sobre comunicações telefônicas e via Internet (Larry Downing/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2013 às 13h40.

Washington - Um programa secreto da Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA para coletar e-mails - cuja divulgação motivou intensa polêmica nesta semana - contribuiu para evitar um atentado islâmico no metrô de Nova York em 2009, disseram fontes governamentais na sexta-feira.

De acordo com essas fontes, o deputado Mike Rogers, presidente da Comissão de Inteligência da Câmara, conversava na quinta-feira sobre uma trama organizada por Najibullah Zazi, um afegão residente nos EUA, quando disse que os métodos de vigilância do governo haviam ajudado a impedir um complô terrorista significativo nos últimos anos.

O governo do presidente Barack Obama é alvo de críticas após a revelação de detalhes sobre os programas da NSA para recolher dados sobre comunicações telefônicas e via Internet.

O programa de vigilância que inviabilizou a trama de Zazi foi o que recolhia dados de emails de suspeitos estrangeiros, segundo uma fonte do governo norte-americano.

A CNS News noticiou na sexta-feira que as autoridades descobriram os planos de Zazi após encontrar um email enviado a um endereço da Al Qaeda raramente usado, e que estava associado a um notório fabricante de bombas no Paquistão.

Um subúrbio de Denver foi identificado como sendo a origem do email. Zazi foi seguido de lá até Nova York, onde foi preso. Em fevereiro de 2010, o homem confessou a trama à Justiça Federal.

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