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Espionagem de Israel nos EUA supera limites, diz revista

Israel espiona os Estados Unidos mais que qualquer outro aliado, diz a Newsweek


	Prédio-sede da NSA em Fort Meade: segredos industriais e tecnológicos americanos são o principal alvo da espionagem israelense
 (NSA/Divulgação via Reuters)

Prédio-sede da NSA em Fort Meade: segredos industriais e tecnológicos americanos são o principal alvo da espionagem israelense (NSA/Divulgação via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2014 às 09h50.

Washington - Israel espiona os Estados Unidos mais que qualquer outro aliado, e esta vigilância ultrapassa os limites, afirma a revista Newsweek.

Os segredos industriais e tecnológicos americanos são o principal alvo da espionagem israelense, segundo a revista, que cita reuniões confidenciais sobre uma legislação que aliviaria as restrições de vistos para os cidadãos israelenses.

Um membro do Congresso que compareceu a uma reunião de informação em janeiro chamou o testemunho de "muito deprimente...alarmante...até aterrorizante", enquanto outro considerou o comportamento israelense "prejudicial", segundo a Newsweek.

"Nenhum outro país próximo aos Estados Unidos continua a ultrapassar a linha da espionagem como os israelenses", afirmou um ex-congressista que participou de outra reunião confidencial no fim de 2013, destacou a revista.

Segundo o ex-membro do Congresso, os serviços de inteligência não revelaram mais detalhes, mas citaram "pessoas de espionagem industrial, que viajam aos Estados Unidos em missões comerciais, ou com empresas israelenses que trabalham em colaboração com empresas americanas, ou agentes do serviço secreto sob ordens do governo, que assuso queriam dizer da embaixada (de Israel)".

As atividades de espionagem de Israel nos Estados Unidos não têm comparação com as de outros aliados, como Alemanha, França, Grã-Bretanha e Japão, afirmaram os agentes de contraespionagem aos integrantes da Comissão de Assuntos Judiciais e de Assuntos Exteriores da Câmara de Representantes, de acordo com a Newsweek.

"Não acredito que estas revelações sejam uma surpresa para ninguém", completou o ex-congressista.

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