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Esperança diminui no 9º dia de busca por submarino argentino

Familiares dos tripulantes que estavam esperando por notícias na base do submarino na cidade argentina de Mar del Plata já começaram a ir para casa

Submarino argentino desaparecido: Marinha se comprometeu a continuar com as buscas (Marcos Brindicci/Reuters)

Submarino argentino desaparecido: Marinha se comprometeu a continuar com as buscas (Marcos Brindicci/Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de novembro de 2017 às 12h48.

A esperança de que os 44 tripulantes do submarino argentino desaparecido há nove dias serão encontrados vivos diminuíram, depois que evidências apontaram para a possibilidade de que a embarcação explodiu e porque a equipe só tinha abastecimento de oxigênio para sete dias.

Familiares dos tripulantes que estavam esperando por notícias na base do submarino na cidade argentina de Mar del Plata começaram a ir para casa na noite de quinta-feira, enquanto a Marinha se comprometeu a continuar com as buscas.

"Neste momento, a verdade é que eu não tenho nenhuma esperança de que eles vão voltar", disse Maria Villareal, mãe de um dos tripulantes, a uma televisão local na manhã de sexta-feira.

Alguns familiares acusaram a Marinha de colocar seus entes queridos em risco desnecessário ao enviá-los em uma embarcação de mais de 30 anos, que eles suspeitam que não estava adequadamente conservada, algo que a Marinha nega.

"Eles mataram meu irmão", gritou um homem para repórteres, enquanto deixava a base de carro. Enquanto isso, o homem que dirigia o veículo chorava.

O submarino San Juan começou a ser usado em 1983 e entrou em manutenção em 2008 na Argentina. As Forças Armadas argentinas têm enfrentado um declínio nos recursos e falta de treinamento desde o fim de uma ditadura militar no início dos anos 1980.

"Eles não nos disseram que eles estão mortos, mas essa é a conclusão lógica", disse a repórteres Itatí Leguizamón, esposa de um dos tripulantes desaparecidos.

Na quinta-feira, o porta-voz da Marinha, Enrique Balbi, disse que um som detectado debaixo d'água na manhã do dia 15 de novembro, perto da hora em que o San Juan enviou seu último sinal e na mesma área em que o submarino estava localizado, é "consistente com uma explosão".

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