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Espanhola Cepsa retira funcionário da Argélia após ataques

Uma instalação de gás operada pela British Petroleum, a norueguesa Statoil e uma empresa estatal argelina foi atacada por militares islâmicos na quarta-feira


	Cepsa: a empresa informou que metade de sua produção está na Argélia, que também é o principal fornecedor de gás para a Espanha
 (Cristina Arias/Getty Images)

Cepsa: a empresa informou que metade de sua produção está na Argélia, que também é o principal fornecedor de gás para a Espanha (Cristina Arias/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h15.

Madri - A petrolífera espanhola Cepsa iniciou a retirada de pessoal da Argélia, após o ataque de militantes islâmicos a uma instalação de gás no país em que trabalhadores estrangeiros foram feitos reféns, informou um porta-voz da Cepsa nesta quinta-feira.

Uma instalação de gás operada pela British Petroleum, a norueguesa Statoil e uma empresa estatal argelina foi atacada pelos militantes na quarta-feira. Os islamistas disseram ter sequestrado 41 estrangeiros em retaliação à intervenção militar francesa no Mali.

A Cepsa, que é uma propriedade da International Petroleum Investment Company (IPIC), informou que metade de sua produção está na Argélia, que também é o principal fornecedor de gás para a Espanha.

A gigante petrolífera espanhola Repsol, que tem cerca de 3 por cento do total de sua produção na Argélia, disse que está monitorando a situação no país, mas que ainda não decidiu pela retirada de funcionários.

A Repsol tem uma exposição significante na vizinha Líbia, e analistas disseram que o principal risco para a empresa é um extrapolamento da crise para além das fronteiras argelinas.

A também espanhola Gas Natural Fenosa, que tem contratos com a empresa da Argélia Sonatrach, disse que não possui qualquer instalação no país africano.

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