Madri - O subdiretor-general de Saúde Exterior, Fernando Carreras, assegurou nesta segunda-feira que não há nada que justifique a tomada de medidas adicionais contra o zika vírus, além das que já foram adotadas antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro.

O Ministério da Saúde, Serviços Sociais e Igualdade se pronunciou após as declarações de Pau Gasol, pivô do Chicago Bulls e da seleção espanhola de basquete, que disse estar "avaliando não comparecer ao Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos no mês de agosto" por conta do zika vírus.

A decisão de disputar ou não as Olimpíadas, afirmou Carreras em declarações aos meios de comunicação, "é uma decisão pessoal" e a responsabilidade do Ministério é que sejam cumpridas as medidas suficientes para garantir a proteção, não só dos atletas, mas de todos os espanhóis que comparecerão nos Jogos Olímpicos.

Neste sentido, o representante do ministério afirmou que os espanhóis podem comparecer "com toda tranquilidade" ao Brasil, onde o risco de transmissão do vírus é "muito baixo", embora sempre seja necessário tomar medidas preventivas.

"Não há nada que justifique a tomada de medidas adicionais além das que foram adotadas", disse Carreras, assegurando que tudo o que foi feito na Espanha está em sintonia com o realizado pelas organizações e são as medidas que os especialistas de Saúde Pública "consideram suficientes e necessárias", completou.

Entre elas, Carreras se referiu às reuniões com o Ministério da Educação, o Conselho Superior de Esportes e o Comitê Olímpico Espanhol que realizou congressos onde participaram atletas de elite e profissionais da saúde.

Além disso, foram elaboradas várias dicas de saúde para todos os espanhóis que estarão em áreas específicas de riscos e indicações específicas para aqueles que vão assistir a competição.

"Com todos os conselhos e recomendações que foram feitas, o nível de segurança é muito alto e esperamos que os atletas da Espanha desempenhem um bom papel nesses Jogos Olímpicos", finalizou. EFE