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Da Redação
Publicado em 28 de maio de 2010 às 10h49.
Madri - O Governo espanhol revisou hoje para baixo suas previsões de crescimento ao calcular um avanço da atividade de 2,5% em 2012, contra 2,9% da estimativa anterior, e um aumento de PIB de 2,7% em 2013, quatro décimos a menos que a última previsão.
O novo quadro econômico, divulgado pelo Conselho de Ministros, mantêm sua previsão para este ano, com uma queda da economia de 0,3%, e recolhe a revisão em baixa anunciou na semana passada para 2011, com um crescimento de 1,3%, cinco décimos a menos que em sua estimativa anterior.
Entre as previsões do Executivo figuram também a relativa à taxa de desemprego, situada em 17,5% para 2012, o que supõe uma considerável baixa com relação ao desemprego esperado para este ano (19,4%) e o próximo (18,9%).
Para 2013, o Executivo espanhol calcula que o desemprego deve chegar a 16,2% da população ativa.
Segundo os últimos dados oficiais, atualmente o desemprego alcançou um número recorde: 4.612.700 pessoas sem trabalho no primeiro trimestre do ano, o que equivale a 20,05 % da população ativa e supõe a percentagem mais alta desde 1997.
O número de famílias na Espanha com todos seus membros desocupados cresceu para 1.298.500 no primeiro trimestre deste ano.
O Governo informou hoje também que a taxa de desemprego para o conjunto de 2010 será de 19,4 %, quatro décimos acima da previsão anterior, enquanto em 2011 ficará em uma média de 18,9%, cinco décimos a mais do calculado anteriormente.
Os novos cálculos, divulgados após a reunião do Conselho de Ministros, mostram que a previsão de diminuição de emprego para 2010, com uma queda de 2%, se mantém e haverá uma menor criação de postos de trabalho em 2011.
Na Espanha a crise econômica se traduz em uma forte queda dos postos de trabalho nos últimos dois anos, sobretudo no setor da construção, serviços e indústria.