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Espanha perderá 5,4 milhões de habitantes em 50 anos

Além disso, nesta data, a porcentagem de pessoas com mais de 65 anos passará a representar 34,6% da população, contra 18,7% atual

Espanha: a redução da população será consequência do aumento das mortes e da diminuição dos nascimentos (Getty Images)

Espanha: a redução da população será consequência do aumento das mortes e da diminuição dos nascimentos (Getty Images)

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EFE

Publicado em 20 de outubro de 2016 às 11h02.

Madri - Com as atuais tendências demográficas, a Espanha perderá 5,4 milhões de habitantes em 50 anos, 11,6% a menos que agora, por isso que em 2066 terá 41,1 milhões de habitantes, segundo revela um relatório do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Além disso, nesta data, a porcentagem de pessoas com mais de 65 anos passará a representar 34,6% da população contra 18,7% atual.

A redução da população será consequência do aumento das mortes e da diminuição dos nascimentos, situação que se acentuará a partir de 2040, dando lugar a uma redução de 8,5 milhões de habitantes, um saldo negativo que não poderá ser compensado com o saldo migratório previsto, que deve ser positivo em mais de três milhões de pessoas.

Os nascimentos na Espanha seguirão na descendente que começou em 2009 de modo que, entre 2016 e 2030, nascerão 5,3 milhões de crianças, 22% a menos que nos 15 anos prévios. Em 2031 só nascerão 335.937, 19,5% a menos que agora.

A queda dos nascimentos, explica o INE, se deve à redução do número de mulheres em idade fértil (de 15 a 49 anos), que baixaria em 1,8 milhões (16,6%) em 15 anos, e em 3,5 milhões em 50 anos (32,7%).

Pelo contrário, em 15 anos a esperança de vida se elevará em dois anos para os homens e três para as mulheres, até os 83,2 para eles e os 87,7 para elas, e até os 88,5 e os 91,6 anos, respectivamente em 50 anos.

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