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Espanha expulsa 2 diplomatas russos, e Rússia, 2 espanhóis

Troca de expulsões se deu por "atividades incompatíveis" com o "status" do governo espanhol, segundo comunicado

Zapatero, presidente do governo espanhol, e o presidente russo, Dmitri Medvedev (Divulgação/Kremlin)

Zapatero, presidente do governo espanhol, e o presidente russo, Dmitri Medvedev (Divulgação/Kremlin)

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Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2010 às 13h26.

Madri - O governo espanhol expulsou dois diplomatas russos por "atividades incompatíveis com seu status", ao que a Rússia respondeu mandando de volta para casa dois diplomatas espanhóis, anunciou nesta terça-feira o ministério das Relações Exteriores da Espanha.

"O governo espanhol convidou dois diplomatas russos a retirarem-se, há aproximadamente um mês, ambos acusados de realizar atividades incompatíveis com seus status", diz o comunicado da chancelaria espanhola.

"Como é natural nestes casos, a Rússia agiu com reciprocidade, expulsando dois diplomatas espanhóis".

"Os dois governos consideram que este incidente está superado, e estão trabalhando para completar as delegações o mais rápido possível", conclui o texto.

O jornal El País noticiou nesta terça-feira a série de expulsões, afirmando que os dois secretários da embaixada russa haviam sido expulsos a pedido do serviço de inteligência espanhol, o CNI.

"O CNI apresentou provas contundentes", escreveu o diário, estimando que a reação de Moscou foi "dura".

Um dos diplomatas espanhóis expulsos ocupava o cargo de conselheiro da embaixada - acima, portanto, do posto de secretário.

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