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Espanha e Emirados Árabes fecham embaixadas no Iêmen

Alemanha e Itália anunciaram ontem o fechamento temporário de suas embaixadas, depois de EUA, França e Reino Unido.


	Sanaa, Iêmen: Veículo militar da guarda presidencial, tomado por houthis durante confrontos, é visto do lado de fora do palácio presidencial
 (Khaled Abdullah/Reuters)

Sanaa, Iêmen: Veículo militar da guarda presidencial, tomado por houthis durante confrontos, é visto do lado de fora do palácio presidencial (Khaled Abdullah/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2015 às 09h37.

Espanha e Emirados Árabes anunciaram neste sábado a suspensão das atividades em suas embaixadas na capital do Iêmen, Sanaa, controlada pela milícia xiita dos huthis.

"Os Emirados suspenderam as atividades na embaixada e repatriaram seus diplomatas", assinalou neste sábado a chancelaria em Abu Dhabi, em um comunicado citado pela agência oficial.

Segundo o texto, a decisão foi motivada pela "deterioração da situação política e de segurança" na capital iemenita.

Os Emirados são o segundo país árabe a tomar esta medida, depois da Arábia Saudita.

Em Madri, a chancelaria anunciou que, "diante da situação atual de insegurança e instabilidade em Sanaa, decidiu suspender temporariamente as atividades da embaixada. A Espanha acredita que os fatores que motivaram esta decisão serão resolvidos a curto prazo, e sua embaixada poderá retomar em breve as funções com normalidade."

Alemanha e Itália anunciaram ontem o fechamento temporário de suas embaixadas no Iêmen, depois de Estados Unidos, França e Reino Unido.

O Iêmen, um aliado-chave dos Estados Unidos no combate à Al-Qaeda, está mergulhado no caos desde que os huthis tomaram o controle da capital, em setembro, e expulsaram o governo, na semana passada.

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