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Espanha cria comitê especial para gerir crise do ebola

O governo espanhol anunciou criação de um comitê especial para gerir crise causada por infecções de ebola no país


	Policiais no prédio onde mora espanhola contaminada pelo ebola, em Madri
 (Curto de la Torre/AFP)

Policiais no prédio onde mora espanhola contaminada pelo ebola, em Madri (Curto de la Torre/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2014 às 13h09.

Madri - O governo espanhol, criticado pela oposição de esquerda e os sindicatos sanitários por registrar a primeira infecção de ebola fora da África, anunciou nesta sexta-feira a criação de um comitê especial para gerir a crise.

"Quero informar sobre a criação de um comitê especial para a gerir na Espanha a doença e o vírus ebola", declarou a vice-presidente do governo, Soraya Sáenz de Santamaría, em coletiva de imprensa ao término de um conselho de ministro.

O chefe do Governo, Mariano Rajoy, visitou nesta sexta-feira o hospital onde se encontra internada a auxiliar de enfermagem infectada pelo vírus.

"Há muita gente que está trabalhando em um momento que, todos nós sabemos, é complexo e difícil", afirmou Rajoy antes de entrar no centro médico. "Estou totalmente convencido de que se fará tudo o que for necessário para superar esta crise", acrescentou.

Teresa Romero, 44 anos e que cuidou de dois missionários espanhóis repatriados com ebola em agosto e setembro, vindos da Libéria e de Serra Leoa, se converteu na segunda-feira na primeira pessoa infectada pelo vírus fora do continente africano.

A ministra da Saúde, Ana Mato, foi duramente criticada pela oposição de esquerda pela gestão de uma doença para a qual, segundo os sindicatos de saúde, o pessoal médico não dispunha nem de material ou formação adequados.

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