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Espanha anuncia novas restrições e Madri caminha para lockdown

Os limites da cidade também serão fechados para visitas desnecessárias de pessoas de fora

Madri: Espanha já registrou um total de 769.188 casos, mais do que qualquer nação da Europa Ocidental, e acumula 31.791 mortes (Sergio Perez/Reuters)

Madri: Espanha já registrou um total de 769.188 casos, mais do que qualquer nação da Europa Ocidental, e acumula 31.791 mortes (Sergio Perez/Reuters)

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Reuters

Publicado em 30 de setembro de 2020 às 19h19.

Última atualização em 30 de setembro de 2020 às 19h24.

Os moradores de Madri devem ser impedidos de deixar a cidade, a não ser para viagens essenciais, por causa das novas restrições contra o coronavírus anunciadas pelo governo da Espanha nesta quarta-feira.

Os limites da cidade também serão fechados para visitas desnecessárias de pessoas de fora, sob as novas medidas para grandes municípios com índices altos de infecção de coronavírus. Outras nove cidades da área metropolitana também serão afetadas.

"A saúde de Madri é a saúde da Espanha. Madri é especial", disse o ministro da Saúde, Salvador Illa, em uma coletiva de imprensa para anunciar os novos regulamentos, que devem entrar em vigor nos próximos dias.

As pessoas terão permissão para cruzar fronteiras municipais para ir trabalhar e estudar, visitar o médico ou fazer compras, mas precisam permanecer dentro da cidade para atividades de lazer, segundo o acordo.

Entre outras medidas estão o fechamento de bares e restaurantes às 23 horas, à diferença do toque de recolher anterior da 1 hora, e de parques públicos e de diversão. As reuniões sociais serão limitadas a seis pessoas.

Atualmente um foco de infecções, a região de Madri responde por mais de um terço dos 133.604 casos diagnosticados no país ao longo das últimas duas semanas.

A assembleia regional conservadora já aplicou isolamentos localizados em 45 distritos, mas vem se desentendendo com o governo central, que defende um lockdown em toda a capital.

A Espanha já registrou um total de 769.188 casos, mais do que qualquer nação da Europa Ocidental, e acumula 31.791 mortes.

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