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Escritório da ONU no Iêmen é atingido por bombas da coalizão

A organização exigiu a realização de uma "investigação completa" e que qualquer pessoa responsável pelas violações responda por sua atuação


	Bombardeio da coalizão liderada pela Arábia Saudita: o porta-voz lembrou que a "inviolabilidade das instalações das Nações Unidas e o importante trabalho de seu pessoal devem ser respeitados o tempo todo"
 (AFP/ Mohammed Huwais)

Bombardeio da coalizão liderada pela Arábia Saudita: o porta-voz lembrou que a "inviolabilidade das instalações das Nações Unidas e o importante trabalho de seu pessoal devem ser respeitados o tempo todo" (AFP/ Mohammed Huwais)

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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2015 às 16h42.

Nações Unidas - A ONU denunciou nesta segunda-feira que um bombardeio da coalizão árabe que atua há meses no Iêmen atingiu no domingo um escritório da organização na cidade de Áden, causando "danos consideráveis" e ferindo um guarda.

O porta-voz da ONU, Farhan Haq, disse que o secretário-geral, Ban Ki-moon, "deplora" o incidente e exige uma "investigação completa".

"A lei humanitária internacional requer de todas as partes a proteção de civis e instalações civis, incluído o pessoal da ONU e os escritórios da ONU", disse Haq.

Além disso, o porta-voz lembrou que a "inviolabilidade das instalações das Nações Unidas e o importante trabalho de seu pessoal devem ser respeitados o tempo todo".

Por isso, a organização exigiu a realização de uma "investigação completa" e que qualquer pessoa responsável pelas violações responda por sua atuação.

Segundo a ONU, o edifício atingido abrigava um escritório do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

"O secretário-geral acredita que este incidente só ressalta a necessidade de que todas as partes do conflito detenham a luta e voltem à mesa de negociação como a única via possível para conseguir uma paz duradoura no Iêmen", comentou Haq.

A coalizão liderada pela Arábia Saudita bombardeia desde março posições dos rebeldes houthis, que controlam a capital, Sana, e vastas áreas do país, para evitar entre outras coisas que controlem a cidade de Áden, a principal do sul e bastião das forças leais ao presidente Abdo Rabbo Mansour Hadi. 

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