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Escolha do líder do governo na Câmara divide PT

A presidente Dilma Rousseff, que tentará apaziguar seu partido, vai decidir se mantém ou não o atual líder, Cândido Vaccarezza

O deputado Cândido Vaccarezza, cotado para ser o novo presidente da Câmara, enfrenta oposição dentro do próprio partido (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)

O deputado Cândido Vaccarezza, cotado para ser o novo presidente da Câmara, enfrenta oposição dentro do próprio partido (Marcello Casal Jr/AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2011 às 10h23.

São Paulo - Com a provável candidatura única do petista Marco Maia (RS) para a presidência da Câmara, os partidos começam a se engalfinhar por cargos nas comissões permanentes, nas lideranças e na Mesa Diretora da Casa.

Uma das posições mais cobiçadas é a liderança do governo na Câmara, por ora disputada entre os próprios petistas. Caberá à presidente Dilma Rousseff tentar apaziguar o PT e decidir se mantém ou não o atual líder, Cândido Vaccarezza (PT-SP).

A bancada petista está dividida. Quem defende a troca alega que Vaccarezza perdeu legitimidade após perder a disputa interna para ser o candidato à presidência da Câmara. O ex-presidente da Casa Arlindo Chinaglia (SP) e o ex-líder Henrique Fontana (RS) aparecem como cotados para a liderança.

Os aliados de Vaccarezza, porém, atacam os dois colegas. Além de criticar o que chamam de “temperamento difícil” de Chinaglia, o grupo avalia que ele não ajudou o governo Lula quando presidiu a Casa (2007-2009). Fontana teria dificuldades não só por já ter ocupado o cargo como por ser do Rio Grande do Sul, mesmo Estado de Maia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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