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Escócia volta a falar em independência com veredicto do Brexit

Sturgeon disse que o governo britânico é politicamente obrigado a consultar as assembleias restituídas a respeito da saída do bloco

Sturgeon: "Isso traz à tona questões fundamentais que vão muito além da filiação à UE", disse a primeira-ministra escocesa (Clodagh Kilcoyne / Reuters)

Sturgeon: "Isso traz à tona questões fundamentais que vão muito além da filiação à UE", disse a primeira-ministra escocesa (Clodagh Kilcoyne / Reuters)

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Reuters

Publicado em 24 de janeiro de 2017 às 16h25.

Edimburgo - A primeira-ministra escocesa, Nicola Sturgeon, levantou o espectro de mais um referendo sobre a independência da Escócia depois que a Suprema Corte do Reino Unido determinou nesta terça-feira que a assembleia restituída de Edimburgo não precisa ser consultada a respeito do desencadeamento da separação britânica da União Europeia, o chamado Brexit.

"Isso traz à tona questões fundamentais que vão muito além da filiação à UE", disse a primeira-ministra escocesa.

"Será que a Escócia está contente de ver nosso futuro ditado por um governo de Westminster cada vez mais de direita com só um parlamentar lá?", indagou. "Ou será melhor que tomemos nosso futuro em nossas próprias mãos?".

"Está se tornando cada vez mais claro que essa é uma escolha que a Escócia precisa fazer", acrescentou.

Os escoceses rejeitaram a independência em 2014, mas o governista Partido Nacional Escocês de Sturgeon (SNP) diz que a decisão britânica de deixar a UE - tomada em junho contra a vontade dos eleitores escoceses - criou as condições para outro referendo sobre a secessão.

Sturgeon disse que o governo britânico é politicamente obrigado a consultar as assembleias restituídas a respeito da saída do bloco, independentemente do veredicto da Suprema Corte.

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