As últimas pesquisas assinalam que a maioria da população escocesa, ao redor de 47%, apoia a permanência no Reino Unido (Creative Commons/flickr/ChrisYunker)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2013 às 10h40.
Londres - A Escócia poderia se transformar em um país independente no dia 24 de março de 2016 se o 'sim' vencer no referendo previsto para o setembro próximo, anunciou neste sábado a vice-ministra principal escocesa, Nicola Sturgeon.
Essa data está contida no Livro Branco sobre a independência, que pretende responder a todas as perguntas a respeito e que o Governo autônomo escocês apresentará na próxima terça-feira dia 26 em Glasgow.
O documento, de 670 páginas, é uma 'guia' sobre a independência da Escócia pois estabelece 'os argumentos econômicos, sociais e democráticos a favor da independência', de acordo com a 'segunda' do ministro principal Alex Salmond, do Partido Nacional Escocês (SNP).
Sturgeon assinalou que o Livro Branco 'demonstrará a força financeira da Escócia e os detalhes de como se declararia a independência, as negociações, as preparações e os acordos que serão necessários no período de transição desde o voto de setembro próximo'.
Em 18 de setembro de 2014, os escoceses maiores de 16 anos poderão votar em um referendo no qual se perguntará 'Deveria a Escócia ser um país independente? Sim ou não'.
Se a opção da independência vencer, a Escócia se declararia Estado em 24 de março de 2016, um dia após dissolver o Parlamento, e em maio desse ano seriam convocadas eleições pela primeira vez para uma Escócia independente.
O dia 24 de março é aniversário da assinatura da Ata de União, que define os termos de união entre Inglaterra e Escócia desde 1707.
As últimas pesquisas assinalam que a maioria da população escocesa, ao redor de 47%, apoia a permanência no Reino Unido, mas mostram também um alto número de indecisos, cerca de 24%.