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Escócia lança campanha pela independência

De acordo com pesquisas recentes, apenas um terço dos escoceses desejam a independência do Reino Unido

A campanha "Yes Scotland" foi lançada pelo Partido Nacional Escocês (SNP), do chefe do governo escocês Alex Salmond
 (Andy Buchanan/AFP)

A campanha "Yes Scotland" foi lançada pelo Partido Nacional Escocês (SNP), do chefe do governo escocês Alex Salmond (Andy Buchanan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de maio de 2012 às 13h02.

Edimburgo - Os nacionalistas escoceses lançaram nesta sexta-feira em Edimburgo a campanha pelo "Sim" no referendo sobre a independência da Escócia que esperam poder celebrar em 2014.

A campanha "Yes Scotland" foi oficialmente lançada pelo Partido Nacional Escocês (SNP), do chefe do governo semiautônomo escocês Alex Salmond, e outros partidos políticos em Edimburgo.

"As pessoas que moram na Escócia são as mais capacitadas para tomar as decisões sobre a Escócia", declarou Salmond.

De acordo com pesquisas recentes, apenas um terço dos escoceses desejam a independência do Reino Unido.

O primeiro-ministro britânico David Cameron prometeu recentemente lutar pela "sobrevivência" do Reino Unido e propôs estudar novas transferências de atribuições caso os eleitores escoceses rejeitem a independência. O opositor Partido Trabalhista também é contrário a uma autodeterminação da Escócia.

Cameron aceitou em janeiro o princípio do referendo e se mostrou disposto a ceder temporariamente ao Parlamento escocês os poderes que, segundo ele, não tem para organizar a votação, desde que a consulta aconteça sob suas condições.

Uma das condições é que a votação aconteça o mais rápido possível, de preferência em meados de 2013, pois o governo considera que a incerteza sobre a questão tem um impacto negativo na economia. Outra exigência é que a pergunta sobre a independência deve ser respondida apenas com "Sim" ou "Não".

Os escoceses, em um processo de consultas internas, não descartaram uma terceira opção sobre mais autonomia dentro do Reino Unido.

A Escócia tem atualmente autonomia nas áreas de justiça, educação e saúde, mas o Reino Unido controla setores como impostos, defesa e política externa.

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