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Escândalo das escutas no Reino Unido envolve 803 vítimas

Chefe da chamada operação Wetting, Sue Akers, diz que a Polícia já entrou em contato com todas as pessoas afetadas.

O magnata Murdoch, dono do News of the World: até o estouro do escândalo, ele parecia intocável (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

O magnata Murdoch, dono do News of the World: até o estouro do escândalo, ele parecia intocável (Lionel Bonaventure/Photo Pool AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de dezembro de 2011 às 13h04.

Londres, 10 dez (EFE).- O número total de vítimas das escutas telefônicas praticadas por funcionários do extinto tabloide 'News of the World' no Reino Unido é de 803 pessoas, revelou a Polícia britânica ao jornal 'The Times'.

Em declarações publicadas neste sábado por este jornal, a chefe da chamada operação Wetting, Sue Akers, diz que a Polícia já entrou em contato com todas as pessoas afetadas.

'A operação Wetting entrou em contato ou foi contatada por 2.037 pessoas, das quais cerca de 803 são vítimas (das escutas)', afirma Akers. Segundo ela, os nomes das vítimas estavam no material confiscado do detetive Glenn Mulcaire, ex-funcionário do tabloide que pertencia ao magnata australiano Rupert Murdoch.

Até agora, dizia-se que mais de 5 mil pessoas no país poderiam ter sido alvo das escutas que o 'News of the World' praticava contra celebridades e fontes de informações exclusivas.

Entre os afetados estão a atriz Sienna Miller e o ator Hugh Grant, assim como políticos e familiares de soldados mortos no Iraque e no Afeganistão.

O caso das escutas, que levou à detenção de dezenas de funcionários do 'News of the World' e ao fechamento do jornal em julho passado, motivou a abertura de investigações sobre crimes e sobre a ética da imprensa britânica. 

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