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Erupção de vulcão diminui, mas pode continuar por meses

Reykjavik - Um vulcão localizado na Islândia e que está espalhando cinzas que atrapalham os voos por toda a Europa aparentemente diminuiu sua atividade neste sábado, mas pode continuar em erupção por dias ou até meses, disseram autoridades. O Gabinete Meteorológico da Islândia disse que a nuvem de cinzas sobre o vulcão encolheu para uma […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h37.

Reykjavik - Um vulcão localizado na Islândia e que está espalhando cinzas que atrapalham os voos por toda a Europa aparentemente diminuiu sua atividade neste sábado, mas pode continuar em erupção por dias ou até meses, disseram autoridades.

O Gabinete Meteorológico da Islândia disse que a nuvem de cinzas sobre o vulcão encolheu para uma altura de cinco a oito quilômetros, contra seis a 11 quilômetros quando a erupção se iniciou, no começo desta semana.

O órgão disse que o volume de magma sob o vulcão aparentemente estava caindo e que fortes erupções no começo do dia se estabilizaram, deixando o vulcão menos volátil.

"Há sinais de que a pressão está caindo e que a erupção será mais calma", disse Armann Hoskuldsson, um vulcanologista da Universidade da Islândia.

A erupção está ocorrendo sob a geleira Eyjafjallajokull, normalmente um popular local para caminhadas, a cerca de 120 quilômetros a sudeste da capital Reykjavik.

Entretanto, Bergthora Thorbjarnardottir, uma geofísica do Gabinete Meteorológico, disse que as erupções estáveis não indicavam necessariamente que o vulcão estava se acalmando.

"A erupção pode continuar assim por um longo período", disse. "Cada vulcão é diferente e não temos muita experiência com este. Faz 200 anos desde a última vez que ele entrou em erupção."

"Temos que observá-lo com cuidado, porque todos eles se comportam de maneiras diferentes. A última vez que ele eclodiu foi intermitente por mais de um ano."

Muitas regiões da Europa reforçaram regras para conter os voos pelo terceiro dia neste sábado, pois as cinzas chegaram às camadas mais altas da atmosfera, carregando pequenas partículas de vidro e rocha pulverizada, que podem representar ameaças a turbinas e à estrutura de aviões.

O caos está custando 200 milhões de dólares por dia às companhias aéreas, disseram autoridades do setor.

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