Cidade do México - A tempestade tropical ''Ernesto'' perdeu força nas últimas horas e se converteu em uma depressão tropical no sul do México, mas seu índice de risco se mantém ''forte'', informou nesta sexta-feira o Serviço Meteorológico Nacional (SMN).

O organismo, que é ligado à Comissão Nacional de Água (Conagua), mantém um índice de risco ''forte'' devido ao ''potencial de chuvas intensas'' no sul, leste e centro do México.

Até o momento, ''Ernesto'' deixou em sua passagem pelo México cinco mortos, dois no estado de Tabasco e três em Veracruz, além de muitos danos materiais na península de Iucatã e no sul do país.

Em boletim emitido às 7h30 locais (9h30 de Brasília) o organismo informou que o centro do ''Ernesto'' estava nesta sexta-feira a 60 quilômetros de Huajuapán de León, no estado de Oaxaca, e 135 de Chilpancingo, a capital de Guerrero.

Nesta manhã o fenômeno, já transformado em depressão, se desloca a 20 km/h em direção ao oeste acompanhada de ventos de 55 km/h e sequências de até 75 quilômetros.

''Ernesto'' se enfraquece lentamente e espera-se que se dissipe no decorrer do dia, embora haja a necessidade de continuar atento às precipitações que possa trazer consigo, que também estão sendo sentidas na Cidade do México.

O ''alerta vermelho'' (perigo máximo) está mantido unicamente para o noroeste do México, enquanto o nível ''laranja'' (perigo alto) está ativo em Puebla e no centro de Oaxaca, assim como o centro e sul de Veracruz. Em ''alerta amarelo'' estão Hidalgo, Tlaxcala, Guerrero, Tabasco, Chiapas e o sul de Oaxaca.

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A Secretaria Marina (Semar) informou que nesta quinta-feira o pessoal da IX Zona Naval, com sede em Iucatã, ''auxiliou três tripulantes de uma embarcação que estava à deriva em imediações da Ilha Pérez''.

Os três tinham pedido ajuda no último dia 7, foram localizados ''evacuados e transferidos para a Ilha Pérez, onde receberam atendimento médico e depois foram transferidos ao Sanatório Naval de Yukalpetén e em seguida para a capitania dos portos''.

Na atual temporada de furacões no Atlântico, que vai de 1º de junho até 30 de novembro, foram registradas seis tempestades tropicais, das quais duas chegaram a furacões, incluindo ''Ernesto''.