Mundo

Erdogan viaja a Bruxelas para defender sua reforma judicial

Recep Tayyp Erdogan, que vive uma crise política em seu governo, tenta contrabalançar as críticas provocadas por sua recente e controversa reforma judicial

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan: visita de Erdogan à Bruxelas estava prevista para celebrar a reativação das relações Turquia-UE (Adem Altan/AFP)

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan: visita de Erdogan à Bruxelas estava prevista para celebrar a reativação das relações Turquia-UE (Adem Altan/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2014 às 08h22.

Ancara - O primeiro-ministro turco, Recep Tayyp Erdogan, que vive uma crise política em seu governo, chegou na noite de segunda-feira a Bruxelas para tentar contrabalançar as críticas provocadas por sua recente e controversa reforma judicial.

Entre 2.000 e 3.000 simpatizantes se reuniram diante do hotel onde se hospedava, segundo a polícia. Erdogan se dirigiu às pessoas que estavam reunidas na praça e que agitavam bandeiras com entusiasmo.

Segundo testemunhas, falou sobre a crise na Síria, os casos de corrupção em seu país e suas reuniões desta terça-feira com os líderes da União Europeia.

Os simpatizantes, provenientes da Bélgica e de países vizinhos, se dispersaram sem incidentes por volta das 23h45 locais, segundo a polícia.

A visita de Erdogan à capital europeia, primeira em cinco anos, estava prevista inicialmente para celebrar a reativação das relações Turquia-UE, mas o escândalo de corrupção que ameaça seu regime transformou a agenda.

Os opositores ao chefe de Governo islâmico-conservador denunciam sua vontade de submeter a justiça turca e de paralisar as investigações que o ameaçam.

Acompanhe tudo sobre:PolíticosÁsiaEuropaTayyip ErdoganTurquiaCrise política

Mais de Mundo

Comércio da China com países da OCX cresce 3% e alcança recorde em 2024

'Tudo o que fiz foi PERFEITO': Trump comemora após corte de NY anular multa bilionária por fraude

Uganda confirma acordo com EUA para transferir imigrantes em situação irregular

Europa deve assumir 'maior parte do fardo' da segurança da Ucrânia, diz vice de Trump