Mundo

Erdogan faz apelo para que turcos resistam a golpe militar

"Peço a nosso povo, a todo mundo, que encha as praças do país para dar (ao Exército) a resposta necessária", declarou Erdogan


	Erdogan: "Peço a nosso povo, a todo mundo, que encha as praças do país para dar (ao Exército) a resposta necessária", declarou presidente
 (Kenan Gurbuz/Reuters)

Erdogan: "Peço a nosso povo, a todo mundo, que encha as praças do país para dar (ao Exército) a resposta necessária", declarou presidente (Kenan Gurbuz/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2016 às 19h44.

Ancara - Em um comunicado ao vivo de um local desconhecido via FaceTime para a CNN da Turquia, o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan afirmou que "não há poder maior do que o poder do povo", em um comunicado após a meia-noite, em horário local.

O presidente convocou a população a "tomar as ruas" contra a tentativa de golpe do Exército turco.

Ele afirmou que um grupo de militares se rebelou e os acontecimentos não ocorrem sob o comando da estrutura oficial.

"Eu certamente não acredito que eles golpistas serão bem sucedidos, ao longo da história, aqueles que tentaram dar golpes nunca conseguiram e, mais cedo ou mais tarde, eles irão perecer", disse Erdogan, que governa o país desde 2002.

O Exército turco afirmou em comunicado que estava tomando o poder para "reestabelecer a ordem constitucional" e que lidaria com todas as responsabilidades governamentais.

Forças turcas estão bloqueando duas das maiores pontes sobre o estreito de Bósforo, em Istambul, e aviões militares foram vistos sobrevoando a capital turca, Ancara, em baixa altitude. Há tanques posicionados na parte externa do aeroporto internacional Ataturk. Fonte: Dow Jones Newswires.

Texto atualizado às 19h44

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEuropaExércitoPolíticosTayyip ErdoganTurquia

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA