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Equipes resgatam 34 montanhistas após desastre no Nepal

Tempestade causou a morte de 40 pessoas no total. As vítimas estavam a caminho da região de Annapurna quando foram surpreendidas pela nevasca


	Nepal: as vítimas estavam a caminho da região de Annapurna quando foram surpreendidas pela tempestade
 (Wikimedia Commons)

Nepal: as vítimas estavam a caminho da região de Annapurna quando foram surpreendidas pela tempestade (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de outubro de 2014 às 13h41.

Equipes de socorro resgataram 34 pessoas e recuperaram 12 corpos após uma tempestade de neve no Himalaia, indicou neste domingo a Polícia local, aumentando o número de mortos na tragédia ocorrida terça-feira para 40, segundo uma associação de montanhismo.

As vítimas estavam a caminho da região de Annapurna quando foram surpreendidas pela tempestade.

Milhares de turistas visitam essa região todos os anos em outubro, quando as condições são consideradas ideais. Mas, nessa semana, foram registradas nevascas incomuns devido à proximidade do ciclone Hudhud, que atingiu a costa oriental da vizinha Índia no fim de semana passado.

"Hoje, foram enviados quatro helicópteros para as zonas afetadas. Resgatamos 34 nesta manhã", declarou neste domingo o oficial de polícia Pradeep Bhattarai.

Os resgatados são 17 nepaleses, dez alemães, cinco suecos e dois australianos, informou Bhattarai.

Também foram encontrados os corpos de 12 xerpas nepaleses, indicou.

Segundo a associação de montanhistas, essa tempestade de neve causou a morte de 40 pessoas no total.

O Nepal, um país pobre do Himalaia, conta com oito das 14 montanhas mais altas do mundo, com mais de 8.000 metros.

Em abril, uma avalanche no Monte Everest provocou a morte de 16 guias nepaleses.

O acidente evidenciou os riscos enfrentados pelos guias xerpas, que carregam barracas, alimentos e ajeitam as cordas para ajudar os alpinistas estrangeiros que pagam dezenas de milhares de dólares para chegar ao topo.

Em 1995, uma avalanche atingiu o acampamento de um grupo japonês perto do Everest, matando 42 pessoas, incluindo 13 japoneses.

Mais de 300 pessoas, principalmente xerpas, morreram na montanha mais alta do mundo desde a primeira excursão em 1953 por Edmund Hillary e Tenzing Norgay

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