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Equador vai prender infectados com coronavírus que violarem quarentena

Com 4.450 casos e 242 mortes, o Equador é o segundo país mais atingido pelo coronavírus na América Latina

Coronavírus: fiscalização vai acontecer por meio de seus telefones celulares (Francisco Macías/Getty Images)

Coronavírus: fiscalização vai acontecer por meio de seus telefones celulares (Francisco Macías/Getty Images)

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AFP

Publicado em 8 de abril de 2020 às 17h36.

Última atualização em 10 de abril de 2020 às 01h50.

Os infectados com coronavírus que violarem o confinamento no Equador e identificados por meio de seus telefones celulares serão punidos com prisão, anunciou a Ministra do Governo (Interior), María Paula Romo. 

"Podem, inclusive, até ter três anos de prisão", disse a funcionária em uma entrevista coletiva virtual.

Com 4.450 casos e 242 mortes, o Equador é o segundo país latino-americano com mais infecções e mortes, depois do Brasil.

Desses casos, 69% estão concentradas na província de Guayas e sua capital, Guayaquil, a segunda mais populosa do país depois de Quito.

"Já começamos a preparar relatórios para que a Procuradoria Geral do Estado possa iniciar um processo criminal contra essas pessoas", que são identificadas pelo GPS de seus telefones celulares, disse a ministra.

Ela ressaltou que os infratores serão julgados pelo crime de "violação da ordem legítima da autoridade competente" e pelos "fatores agravantes que a desobediência a essa ordem coloca em risco a vida de todas as pessoas e de uma comunidade".

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