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Equador garante que seguirá dando asilo a Julian Assange

Fundados do WikiLeaks é um refugiado na embaixada do Equador em Londres, sob condição de asilado, desde 2012

Julian Assange: considera que sua vida estava em perigo depois de ser requerido pela Justiça sueca por supostos crimes sexuais (Carl Court/Getty Images)

Julian Assange: considera que sua vida estava em perigo depois de ser requerido pela Justiça sueca por supostos crimes sexuais (Carl Court/Getty Images)

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EFE

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 07h40.

Quito - O Equador continuará oferecendo asilo ao fundador de WikiLeaks, Julian Assange, enquanto considerar que "seus direitos estão em perigo", informou nesta quarta-feira o Ministério das Relações Exteriores.

"O Equador manterá a proteção enquanto continuem a pôr em perigo seus direitos humanos", diz um comunicado do Ministério, em que se depara com todos os tipos de informações e rumores ao longo do dia sobre a retirada dessa proteção.

Assange é um refugiado na embaixada do Equador em Londres, sob condição de asilado, desde 2012, pois Quito considera que sua vida estava em perigo depois de ser requerido pela Justiça sueca por supostos crimes sexuais.

Embora, em maio passado a Suécia tenha retirado as acusações, o Equador considera ainda que Assange poderia ser extraditado para os Estados Unidos, onde seria julgado por espionagem e traição por causa das suas publicações no WikiLeaks.

A Chancelaria equatoriana pediu ao Reino Unido que garanta sua saída segura para o Equador, com o objetivo de conceder asilo no país, embora Londres se recusa a fazer isso.

Hoje, diante de rumores sobre uma possível mudança de política, o Ministério equatoriano reiterou que "não há nenhuma mudança no status de asilo para Julian Assange".

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