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Equador decreta estado de exceção por risco de tsunami

Rafael Correa, presidente do país, disse que é muito provável que tsunami chegue ao litoral

Rafael Correa, presidente do Equador: "não podemos correr riscos" (Rodrigo Buendia/AFP)

Rafael Correa, presidente do Equador: "não podemos correr riscos" (Rodrigo Buendia/AFP)

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Da Redação

Publicado em 11 de março de 2011 às 10h10.

Quito - O presidente do Equador, Rafael Correa, decretou nesta sexta-feira o estado de exceção e a evacuação das Ilhas Galápagos e todas as zonas litorâneas do país por causa do tsunami gerado após o terremoto que sacudiu o Japão nesta sexta-feira. EFE

"O país se encontra em estado de exceção", disse o presidente após a assinatura do decreto perante os meios de imprensa.

"Se não acontecer nada, que bom, mas não podemos correr riscos", afirmou o presidente, afirmando que "é muito provável que o tsunami chegue ao litoral equatoriano".

O decreto ordena a evacuação de todas as zonas litorâneas do país, onde foram suspensas as aulas nos colégios, e das Ilhas Galápagos, situadas a mil quilômetros do litoral americano e onde vivem cerca de 17 mil pessoas.

Os habitantes nessas regiões devem deixar suas casas e se encaminharem para regiões altas.

Correa pediu que deixem para trás seus bens, que serão resguardados pela Polícia e pelas forças armadas, as quais serão mobilizadas para a aplicação do estado de exceção, que ficará vigente por um máximo de 60 dias.

Está previsto que a onda chegue às Ilhas Galápagos às 17h30 (horário local, 20h30 de Brasília), enquanto bate no continente às 19h30 da tarde (21h30 de Brasília).

Em Galápagos, as autoridades esperavam a ordem oficial para iniciar a evacuação, segundo disse à Agência Efe Mario Villalta, chefe da Reserva Marinha.

Villalta disse que "há tempo" para realizar as evacuações e que o protocolo de emergência aponta para que todos os habitantes das ilhas se desloquem para o ponto mais alto mais próximo, explicou.

Além disso, as indicações de emergência pedem tirar todas as embarcações dos portos até uma distância de cinco milhas náuticas, onde não se sentiria a onda, disse Villalta.

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