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Equador concede cidadania a Assange

Quito solicitou a Londres que fosse reconhecido a Assange o status de "agente diplomático equatoriano"

Assange: "Esta naturalização foi concedida em 12 de dezembro do ano de 2017" (Peter Nicholls/Reuters)

Assange: "Esta naturalização foi concedida em 12 de dezembro do ano de 2017" (Peter Nicholls/Reuters)

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AFP

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 16h21.

O governo do Equador concedeu a nacionalidade ao criador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que está exilado na embaixada equatoriana em Londres desde 2012, anunciou nesta quinta-feira a chanceler María Fernanda Espinosa.

"Esta naturalização foi concedida em 12 de dezembro do ano de 2017", expressou a diplomata em coletiva de imprensa.

Com isso, Quito solicitou a Londres que fosse reconhecido a Assange o status de "agente diplomático equatoriano".

"Este pedido foi negado em 21 de dezembro", acrescentou, explicando que o Equador não insistirá na questão para não prejudicar as "possibilidades de proteção" a Assange.

O fundador do WikiLeaks, site que divulgou milhares de documentos secretos dos Estados Unidos, entrou na embaixada do Equador em Londres em 2012 para escapar da extradição para a Suécia, cuja justiça queria interrogá-lo como suspeito em vários crimes sexuais que ele nega.

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