Mundo

Equador começará renegociação com petrolífera

Quito - O ministro de Recursos Não Renováveis do Equador, Wilson Pastor, afirmou que a renegociação dos contratos do país com as petrolíferas começará na terça-feira. Durante uma entrevista coletiva, ele disse que o governo entregará para as companhias nesta semana um modelo do contrato que será utilizado durante o processo. A administração do presidente […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2010 às 15h44.

Quito - O ministro de Recursos Não Renováveis do Equador, Wilson Pastor, afirmou que a renegociação dos contratos do país com as petrolíferas começará na terça-feira. Durante uma entrevista coletiva, ele disse que o governo entregará para as companhias nesta semana um modelo do contrato que será utilizado durante o processo.

A administração do presidente equatoriano, Rafael Correa, quer trocar os contratos atuais, que preveem a divisão da produção de petróleo e gás entre as empresas e o governo, por outros que transformarão essas empresas em prestadoras de serviços. Sob os novos termos, o país ficaria com toda a produção e pagaria às companhias pela extração desses produtos.

As negociações devem primeiro tratar de aspectos jurídicos e, posteriormente, dos pagamentos às petrolíferas. Segundo o governo equatoriano, se as empresas não quiserem aceitar os novos contratos, será determinado um preço para a liquidação dos contratos atuais, de forma a abrir caminho para que as companhias deixem o país.

No sábado, durante um pronunciamento semanal, Correa disse que o projeto de lei para o setor de hidrocarbonetos deve entrar em vigor automaticamente na terça-feira porque os congressistas não conseguiram cumprir o prazo estipulado para votar a proposta.

Correa enviou o projeto de lei em caráter de urgência à Assembleia Nacional em 25 de junho e deu um prazo de 30 dias para que ele fosse aprovado ou rejeitado. As leis do país permitem que o presidente oficialize medidas consideradas urgentes se o Congresso não cumprir o prazo de votação do projeto. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaEmpresasEnergiaPetróleo

Mais de Mundo

Yamandú Orsi, da coalizão de esquerda, vence eleições no Uruguai, segundo projeções

Mercosul precisa de "injeção de dinamismo", diz opositor Orsi após votar no Uruguai

Governista Álvaro Delgado diz querer unidade nacional no Uruguai: "Presidente de todos"

Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia