Mundo

Equador coloca hidrelétrica à venda após terremoto

Presidente havia anunciado série de medidas para lidar com a emergência gerada pelo terremoto de 7,8 graus que deixou 660 mortos


	O presidente do Equador, Rafael Correa, vende ativos do país para lidar com emergência
 (Meridith Kohut/Bloomberg)

O presidente do Equador, Rafael Correa, vende ativos do país para lidar com emergência (Meridith Kohut/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2016 às 18h16.

O Equador vai colocar à venda uma de suas oito hidrelétricas, entre outros ativos do país, para enfrentar as consequências econômicas do terremoto que devastou a costa do país há duas semanas, anunciou neste sábado o presidente Rafael Correa.

"Decidimos colocar à venda a Sopladora, uma hidrelétrica que está praticamente pronta, faltam 2%", disse Correa em seu relatório semanal.

O presidente havia anunciado em 20 de abril uma série de medidas para lidar com a emergência gerada pelo terremoto de 7,8 graus que deixou 660 mortos, 32 desaparecidos e mais de 20 mil desabrigados.

"Construímos as hidrelétricas, o que fizemos bem, alcançamos a soberania energética, somos exportadores de energia, mas, dadas as circunstâncias, temos que vender uma hidrelétrica", disse Correa.

A Sopladora, localizada entre as províncias de Azuay e Morona Santiago (sul), é a terceira maior hidrelétrica do país, com capacidade para produzir 487 MW.

A central faz parte de uma rede de oito hidrelétricas em construção, com as quais o Equador, um país petroleiro, espera deixar de importar energia elétrica e se tornar um exportador de energia limpa.

O Equador deve apresentar em seis semanas um relatório final sobre os prejuízos causados pelo teremoto, que o presidente estimou em 3 bilhões de dólares.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaDesastres naturaisEnergia elétricaEquadorHidrelétricasMortesTerremotos

Mais de Mundo

Chanceler do Egito alerta para risco de 'guerra regional total'

Bolívia denuncia "atos de desestabilização" de Evo Morales para ONU e CIDH

Hezbollah anuncia 'nova fase', e declara 'guerra indefinida' a Israel

Netanyahu diz que só metade dos 101 reféns em Gaza está viva, segundo imprensa local