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Epidemia de ebola matou mais de 1.900 pessoas, diz OMS

Último balanço representa uma forte aceleração na mortalidade. Na semana passada, a OMS relatou 1.552 mortes de 3.069 casos confirmados

Mulher sentada em mural com a bandeira da Libéria limpa bacia: país segue como um dos mais afetado pela epidemia de ebola (Dominique Faget/AFP)

Mulher sentada em mural com a bandeira da Libéria limpa bacia: país segue como um dos mais afetado pela epidemia de ebola (Dominique Faget/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2014 às 16h20.

Washington - A epidemia de ebola que assola o oeste da África já deixou mais de 1.900 mortos de um total de 3.500 casos confirmados, indicou nesta quarta-feira em Washington a diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan.

"De acordo com o último relatório desta semana, temos mais de 3.500 casos confirmados em Guiné, Serra Leoa e Libéria, e mais de 1.900 mortos", disse Chan, acrescentando que a epidemia "está avançando".

Este último balanço representa uma forte aceleração na mortalidade. Na semana passada, a OMS relatou 1.552 mortes de 3.069 casos confirmados.

O número de mortos nesta epidemia sem precedentes desde que o vírus apareceu em 1976, supera o total de mortes em todos os surtos anteriores.

Falando durante uma coletiva de imprensa, Margaret Chan também manifestou esperança de que a transmissão do ebola seja contida em um prazo de entre seis e nove meses, graças à resposta internacional.

Citando o roteiro da OMS divulgado na semana passada para combater esta epidemia, ela explicou que "nos três países onde o surto de ebola é mais intenso (Guiné, Libéria e Serra Leoa) a organização internacional quer reverter a tendência de infecção dentro de três meses".

"Com uma resposta internacional coordenada, com a mobilização de recursos e com a chegada de especialistas, esperamos qualquer toda transmissão dentro de seis a nove meses", acrescentou.

Quanto ao Senegal e à República Democrática do Congo, que enfrentam casos isolados de ebola, "queremos conter a transmissão localizada dentro de oito semanas", disse Chan.

Esses casos não têm ligação com a violenta epidemia que atinge os três países do oeste africano e, em menor medida, a Nigéria.

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