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Acidente no golfo pode gerar oportunidades ao Brasil

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda (7) que o vazamento de petróleo no golfo do México pode trazer mais oportunidades do que prejuízos ao Brasil. Em entrevista após palestra no seminário "Pré-Sal Brasil", Tolmasquim disse que há uma tendência de aumento do preço do petróleo por causa de […]

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h44.

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, disse nesta segunda (7) que o vazamento de petróleo no golfo do México pode trazer mais oportunidades do que prejuízos ao Brasil. Em entrevista após palestra no seminário "Pré-Sal Brasil", Tolmasquim disse que há uma tendência de aumento do preço do petróleo por causa de restrições de operação em algumas regiões e de ociosidade de equipamentos petrolíferos ao redor do mundo.

No primeiro caso, o preço mais alto aumenta a atratividade do pré-sal brasileiro. Já com relação aos equipamentos, a suspensão de perfurações no Golfo do México pode reduzir o gargalo no mercado mundial de sondas.

Por outro lado, Tolmasquim lembrou que o vazamento tende a aumentar os custos de extração de óleo no mar, por causa do encarecimento das apólices de seguros e de medidas de segurança adicionais que deverão ser tomadas pelas operadoras. "No balanço, acho que o aumento do preço do petróleo pode compensar a alta de custos", afirmou.

O presidente da EPE reforçou que a Petrobras tem altos padrões de segurança operacional. Ele acredita ainda que as próprias petroleiras farão um esforço para ampliar a segurança, uma vez que vazamentos do porte do Golfo do México podem resultar em grande prejuízo econômico.

Questionado se o governo tem se reunido para tratar de ajustes na segurança operacional na indústria do petróleo, Tolmasquim disse que é preciso esperar as conclusões das investigações do acidente no Golfo do México antes de propor mudanças. O executivo disse acreditar que a regulamentação do pré-sal será aprovada ainda no primeiro semestre.
 

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