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EPE: governo planeja 3 leilões de energia no 1º semestre

Concorrências seriam abertas para cinco e três anos de antecedência, além de uma de energia de reserva

Tolmasquim, da EPE: governo vai privilegiar contratação de energia de hidrelétricas (José Cruz/ABr)

Tolmasquim, da EPE: governo vai privilegiar contratação de energia de hidrelétricas (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2010 às 13h58.

São Paulo - O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afirmou que a expectativa do governo federal é realizar, ainda no primeiro semestre de 2011, três leilões de energia. "É uma ideia preliminar ainda, mas a nossa expectativa é de realizar um leilão A-5 (com cinco anos de antecedência); um A-3 e um leilão de energia de reserva", afirmou o executivo, após o término do último leilão de energia nova deste ano, realizado hoje.

De acordo com Tolmasquim, o governo pode realizar um segundo leilão A-5 no segundo semestre de 2011, caso a demanda das distribuidoras não tenha sido atingida na licitação do primeiro semestre. O presidente da EPE também comentou que o leilão de energia de reserva de 2011 irá contratar a oferta de fontes renováveis de geração.

Assim como este ano, o governo federal irá privilegiar a contratação de energia a partir de hidrelétricas nos leilões. Tolmasquim disse que alguns projetos que não entraram neste ano, como Sinop, Ribeiro Gonçalves e Foz do Apiacá, assim como Estreito Parnaíba e Cachoeira, que não foram concedidas no leilão de hoje, podem entrar nas licitações do próximo ano. O presidente da EPE afirmou, contudo, que o leilão das usinas do Rio Tapajós não acontecerá em 2011. "Não haverá tempo hábil para isso".

Sobre a contratação de energia térmica em 2011, o executivo não descartou essa possibilidade. O presidente da EPE lembrou que hoje há dificuldade na obtenção das licenças ambientais para as hidrelétricas e que, portanto, não é possível descartar as térmicas. "Em algum momento, a contratação de térmicas irá aparecer nos estudos do planejamento, até porque as hidrelétricas estão sendo construídas sem reservatórios", acrescentou o diretor geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner.

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