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EPE e Eletronuclear vão mapear áreas para usinas nucleares

Segundo estudo, Brasil precisa de mais quatro usinas com potência de 1.000 MW cada

Obras na usina de Angra 3: até 2030, País vai precisar de mais quatro unidades nucleares com capacidade instalada de 1.000 MW cada.

Obras na usina de Angra 3: até 2030, País vai precisar de mais quatro unidades nucleares com capacidade instalada de 1.000 MW cada.

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 19h31.

São Paulo - A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e a Eletrobras Eletronuclear assinaram nesta quarta-feira (11), no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação técnica para realizar um mapeamento de regiões que poderão receber novas usinas nucleares.

Até o momento, apenas o Nordeste possui um estudo desse tipo. Mais três regiões participarão do novo mapeamento: Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Os estados pesquisados serão Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Mato Grosso do Sul.

Segundo informações da assessoria da Eletrobras Eletronuclear, o valor total do acordo é de pouco mais de R$ 3,3 milhões, "sendo que a participação estimada da EPE na execução dos trabalhos é de até R$ 1,280 milhão". O prazo de vigência do acordo de cooperação é de 24 meses, que podem ser prorrogados.

"Como o potencial hidrelétrico brasileiro, que atualmente é a nossa prioridade, começa a se esgotar dentro de aproximadamente 20 anos, a energia nuclear passará a ser uma boa opção para a expansão do parque gerador nacional, complementada por fontes alternativas como a eólica e a biomassa", avaliou o presidente da EPE, Mauricio Tolmasquim, em comunicado.

A necessidade de expansão do parque de geração nuclear brasileiro foi apontada em 2007 no Plano Nacional de Energia - PNE 2030, do Governo Federal. Além de Angra 3, que está em fase de construção, foi identificada a necessidade de instalação de mais quatro usinas até 2030, com potência de 1.000 MW cada.
 

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