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Enviados sul-coreano e chinês darão 'novo impulso' a diálogo nuclear

Coreia do Norte pede a retomada do diálogo, mas EUA e Coreia do Sul se negam a fazer isso até que país suspenda seu programa de enriquecimento de urânio

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2011 às 10h52.

Seul - A Coreia do Sul e a China decidiram dar juntas 'um novo impulso' aos esforços diplomáticos para retomar as conversas destinadas a suspender o programa nuclear da Coreia do Norte, informou a agência 'Yonhap'.

O enviado sul-coreano, Lim Sung-nam, retornou nesta sexta-feira a Seul após uma visita de dois dias a Pequim, onde conversou com Wu Dawei e outros altos funcionários sobre o processo de diálogo interrompido desde 2008 que envolve as duas Coreias, a China, os Estados Unidos, a Rússia e o Japão.

O representante de Seul disse à 'Yonhap' que também decidiu com Wu Dawei fazer esforços conjuntos para ajudar a Coreia do Norte a manter a estabilidade após a morte inesperada de Kim Jong-il.

A reunião entre os enviados sul-coreano e chinês ocorreu em um momento de incerteza, depois que Pyongyang anunciou na segunda-feira a morte de seu líder máximo após 17 anos no poder.

Os dois enviados somarão esforços para 'dar um novo impulso à retomada das conversas entre esses países', afirmou Lim Sung-nam, que descreveu como 'útil' o diálogo com o enviado de Pequim.

Lim se recusou, no entanto, a fazer comentários sobre as perspectivas de um reatamento das conversas e disse que os países envolvidos devem esperar a Coreia do Norte tomar alguma decisão após seu período oficial de luto, que terminará em 29 de dezembro.

A Coreia do Sul e os EUA mantiveram ao longo deste ano quatro encontros bilaterais com a Coreia do Norte para negociar a continuação das conversas entre os países, mas nenhum deles chegou a acordos concretos.

Enquanto a Coreia do Norte pede a retomada do diálogo sem condições prévias, os EUA e a Coreia do Sul se negam a fazer isso até que o país comunista suspenda seu programa de enriquecimento de urânio e permita a entrada de inspetores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). 

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