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Enviados do governo sírio e opositores iniciam reunião

Este é o primeiro encontro entre membros da oposição e representantes do regime desde o fracasso das negociações de Genebra em fevereiro de 2014


	Membros da oposição e representantes do regime fazem o primeiro encontro para paz desde o fracasso das negociações de Genebra em fevereiro de 2014
 (Getty Images)

Membros da oposição e representantes do regime fazem o primeiro encontro para paz desde o fracasso das negociações de Genebra em fevereiro de 2014 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2015 às 08h23.

Moscou - Opositores sírios e enviados do presidente Bashar al-Assad iniciaram nesta quarta-feira, em Moscou, conversações de paz, com o objetivo de tentar retomar o diálogo, após quase quatro anos de uma guerra que provocou 200.000 mortes.

Os 32 integrantes dos diversos grupos da oposição tolerada por Damasco e seis membros de delegação oficial, liderada pelo embaixador da Síria na ONU, iniciaram a reunião pouco depois das 7H00 GMT (5H00 de Brasília) em um edifício da diplomacia russa.

Este é o primeiro encontro entre membros da oposição - sobretudo representantes do Comitê de Coordenação Nacional para as Forças da Mudança Democrática (CCND) e dos curdos - e representantes do regime desde o fracasso das negociações de Genebra em fevereiro de 2014.

Mas, segundo um dos participantes, as ambições são modestas, levando em consideração a ausência da Coalizão Nacional, baseada em Istambul e considerada pela comunidade internacional a principal força da oposição síria.

A Coalizão descartou a participação por considerar que as conversações deveriam ser mediadas pela ONU em um país "neutro", e não na Rússia, que apoia o regime de Damasco.

Entre as prioridades da oposição presente em Moscou está o fim dos bombardeios, a libertação de prisioneiros políticos, especialmente mulheres e menores de idade, assim como a aplicação de mecanismos para permitir o envio de ajuda humanitária.

"Para evitar o mesmo erro de Genebra, não abordaremos de início a questão de um governo de transição", afirmou um opositor, que pediu anonimato.

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