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Enviado dos EUA na Síria diz que retirada de tropas será aos poucos

"Temos dito a eles (aliados) continuamente que isso não será uma retirada abrupta e rápida, mas uma retirada passo a passo", disse James Franklin Jeffrey

Sírios retornam a Síria através da fronteira com o Líbano (Omar Sanadiki/Reuters)

Sírios retornam a Síria através da fronteira com o Líbano (Omar Sanadiki/Reuters)

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Reuters

Publicado em 17 de fevereiro de 2019 às 13h45.

Última atualização em 17 de fevereiro de 2019 às 13h45.

Munique - Os Estados Unidos não farão uma retirada abrupta e rápida de suas tropas da Síria e vão consultar seus aliados sobre o assunto, disse o enviado especial dos EUA à Síria neste domingo.

"Temos dito a eles (aliados) continuamente que isso não será uma retirada abrupta e rápida, mas uma retirada passo a passo", disse James Franklin Jeffrey na Conferência de Segurança de Munique, ao falar sobre as preocupações dos aliados sobre a decisão dos EUA de retirar 2.000 tropas da Síria.

Mas, com conversas sobre a criação de uma zona segura na fronteira entre a Turquia e a Síria, Jeffrey e o ministro turco da Defesa, Hulusi Akar, parecem ter diferenças sobre o que fazer com as milícias curdas que trabalham com a coalizão apoiada pelos EUA combatendo militantes do Estado Islâmico.

"Temos respeito pela integridade territorial da Síria, mas a questão principal é a segurança e proteção da fronteira turca e do povo turco", disse Akar.

"A questão principal é a segurança para se livrar dos terroristas, independentemente se do YPG (curdos) ou do Daesh (Estado Islâmico)", acrescentou.

(Por John Irish)

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