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Enviado da ONU chega à Síria e deverá se encontrar com Assad

Durante a visita, o enviado internacional apresentará para as autoridades sírias sua proposta de criar 'zonas livres' de conflito


	O presidente sírio, Bashar al-Assad: rebeldes lutam contra o governo sírio
 (AFP)

O presidente sírio, Bashar al-Assad: rebeldes lutam contra o governo sírio (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2014 às 12h55.

Damasco - O enviado da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, chegou neste sábado em Damasco para uma visita de três dias ao país, durante a qual espera-se que se encontre com o presidente sírio, Bashar al Assad, informaram à Agência Efe fontes do organismo.

O emissário da ONU seguiu para a capital síria por uma estrada procedente de Beirute. Além de Assad, De Mistura deverá se encontrar com membros da oposição tolerada dentro da Síria.

Durante a visita, o enviado internacional apresentará para as autoridades sírias sua proposta de criar 'zonas livres' de conflito, onde se buscaria o fim das hostilidades para permitir a entrada de ajuda humanitária e abrir caminho para um diálogo político.

Segundo De Mistura, esta iniciativa poderia começar a ser aplicada na cidade de Aleppo, a maior do norte da Síria.

No entanto, não parece que as autoridades sírias aprovem a proposta, já que no domingo passado o jornal 'Al Watan', próximo ao governo, criticou o enviado internacional por ter proposto o plano.

Na semana passada, De Mistura informou aos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre suas consultas e planos para buscar uma saída para a disputa. Seus dois antecessores no cargo, o ex-secretário- geral da ONU Kofi Annan e o diplomata argelino Lakhdar Brahimi, não obtiveram sucesso na empreitada.

Nesse encontro, De Mistura afirmou que a ofensiva violenta do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) no norte e o leste da Síria oferecia uma oportunidade para se dar um novo enfoque para a busca de uma solução ao conflito sírio.

A guerra na Síria já deixou mais de 200 mil mortos e milhões de refugiados, segundo os números da ONU. EFE

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