Teresa Romero, enfermeira que contraiu Ebola, é vista dentro de seu quarto isolado no sexto andar do hospital Carlos III (Reuters/Andrea Comas)
Da Redação
Publicado em 12 de outubro de 2014 às 13h54.
Madri - A enfermeira espanhola infectada com o vírus do Ebola mostrou sinais marginais de recuperação neste domingo, mas especialistas em doenças infecciosas observaram algumas falhas que precisam ser ajustadas no hospital de Madri escolhido para lidar com os casos de Ebola.
Teresa Romero, diagnosticada com Ebola após ter entrado em contato com dois missionários que posteriormente morreram por conta do vírus, continua com um prognóstico sério e mais complicações não podem ser descartadas, disse o comunicado do governo, embora tenha sido registrado sinais de leves melhoras.
Fernando Simon, coordenador dos alertas de emergência do Ministério da Saúde, viu como um sinal de otimismo o fato de a carga viral na corrente sanguínea de Romero estar decaindo.
O documento divulgado pelo governo observou que um comitê do Centro Europeu para Controle e Prevenção de Doenças em visita ao hospital Carlos III concluiu que as instalações não estão adequadas para atender a emergências como um surto de Ebola.
Simon reconheceu que uma área que precisa de melhora são as eclusas de ar, que são dispositivos nos quais as pessoas entram e saem da quarentena. Fonte: Associated Press.