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Encontro entre Biden e Xi vai ocorrer provavelmente em 15 de novembro

Os governos americano e chinês ainda não confirmaram publicamente a cúpula Xi-Biden, mas têm dado amplas demonstrações de que esperam que ela aconteça

Tanto Biden quanto Xi falaram positivamente daquelas conversas e disseram buscar formas de evitar um conflito (Saul Loeb/AFP/Getty Images)

Tanto Biden quanto Xi falaram positivamente daquelas conversas e disseram buscar formas de evitar um conflito (Saul Loeb/AFP/Getty Images)

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Agência de notícias

Publicado em 9 de novembro de 2023 às 08h21.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e seu homólogo chinês, Xi Jinping, vão se reunir provavelmente em 15 de novembro em San Francisco, no que será a primeira cúpula entre as duas potências rivais em um ano, informaram fontes próximas ao tema nesta quarta-feira, 8.

Nenhuma das duas partes anunciou formalmente a data do encontro, mas concordaram em realizar a reunião à margem da próxima cúpula do Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), da qual os Estados Unidos serão os anfitriões, segundo um funcionário americano e um diplomata em Washington, que falaram sob condição de anonimato.

Os governos americano e chinês ainda não confirmaram publicamente a cúpula Xi-Biden, mas têm dado amplas demonstrações de que esperam que ela aconteça.

Diálogo entre China e Estados Unidos

Em 31 de outubro, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que Washington esperava uma "conversa construtiva em San Francisco" entre os dois presidentes.

A cúpula seria a primeira entre os dois líderes desde que mantiveram longas conversas em novembro de 2022, em Bali, na Indonésia, à margem de uma cúpula do G20.

Tanto Biden quanto Xi falaram positivamente daquelas conversas e disseram buscar formas de evitar um conflito.

Mas as tensões ressurgiram em repetidas ocasiões.

Espionagem

No começo deste ano, os Estados Unidos protestaram contra o que descreveram como um balão espião chinês que sobrevoou o território americano.

A China, por sua vez, têm demonstrado indignação pela crescente pressão americana, que inclui restrições a chips de alta tecnologia, que Washington teme que Pequim use com fins militares.

As tensões são especialmente elevadas em torno de Taiwan, a democracia autônoma que Pequim reivindica como sua e não descartou tomar à força.

A China organizou importantes manobras militares em resposta aos acenos a favor de Taiwan de líderes do Congresso americano.

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