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Empresas nos EUA receiam investigações injustas na China

Série de investigações está analisando ao menos 30 empresas estrangeiras no país


	Pequim, na China: investigações buscam aplicar uma lei antimonopólio de 2008
 (Wang Zhao/AFP)

Pequim, na China: investigações buscam aplicar uma lei antimonopólio de 2008 (Wang Zhao/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2014 às 11h30.

Pequim - As companhias estrangeiras estão cada vez mais preocupadas de que estão sendo visadas por reguladores chineses, disse um grupo de lobby de negócios dos Estados Unidos nesta terça-feira, conforme uma agência antitruste da China defende investigações em empresas como a fabricante norte-americana de chips Qualcomm.

A Câmara Americana de Comércio na China é o mais novo grupo de lobby a manifestar suas queixas acerca de uma série de investigações analisando ao menos 30 empresas estrangeiras, conforme a China busca aplicar uma lei antimonopólio de 2008.

Há percepções crescentes de que empresas multinacionais estão sob "aplicação seletiva e subjetiva (da lei)" usando "abordagens legais e extralegais", disse a Câmara em um relatório.

Uma pesquisa com 164 membros mostrou que 49 por cento dos entrevistados sentiam que companhias estrangeiras estão sendo destacadas em recentes campanhas sobre preços e anticorrupção, ante 40 por cento em uma pesquisa no final de 2013 com 365 membros. Vinte e cinco por cento disseram estarem incertos disso, ou que não sabiam, e 26 por cento disseram que não.

O vice-presidente da Câmara, Lester Ross, disse a repórteres que a grande expansão da aplicação da lei é bem-vinda em princípio, mas que reguladores estão usando meios "extralegais" para conduzir as investigações.

"Eles tomaram o que são, em muitos casos, provisões vagas ou não especificadas na lei e passaram a aplicá-las, e buscaram aplicar estes meios através de processos que não respeitam a noção de devido processo legal ou equidade", disse Ross.

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