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Empresas e responsáveis por poluição são punidos no Rio

As empresas punidas foram a Nero 20 Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda e a Leusado Óleos Usados Ltda


	Grade de uma prisão: outra operação desse gênero já havia sido realizada terça-feira (4)
 (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

Grade de uma prisão: outra operação desse gênero já havia sido realizada terça-feira (4) (Andrew Bardwell/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2012 às 17h25.

Rio de Janeiro – A Secretaria de Estado do Ambiente multou hoje (6) duas empresas por despejarem óleo e outros produtos químicos no Rio Calombé, em Duque de Caxias (RJ), na Baixada Fluminense. Na operação, também foram presas duas pessoas, cujos nomes não foram divulgados. De acordo com a secretaria, os presos são os responsáveis das empresas multadas.

As empresas punidas foram a Nero 20 Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda e a Leusado Óleos Usados Ltda. Segundo a secretaria do Ambiente, o valor das multas será calculado após o processo de avaliação da quantidade de produtos químicos lançados no rio - um dos afluentes do Rio Iguaçu, que desemboca na Baía de Guanabara. O sistema de esgotamento das duas empresas também foi lacrado.

Outra operação desse gênero já havia sido realizada terça-feira (4). Na ocasião, o secretário de Meio Ambiente do município, Samuel Maia, informou à Agência Brasil que cerca de 200 famílias que vivem nas margens do rio relatam casos de falta de ar e alergias constantes. “Com o despejo de óleo nas águas [do rio] tem acontecido a combustão, além da poluição do ar, com a emissão de um odor muito forte de combustível”, completou.

A operação, que ainda não tem previsão para terminar, conta com apoio da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e do Comando de Polícia Ambiental, além de técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e da prefeitura de Duque de Caxias.

A Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), órgão vinculado à secretaria estadual do Ambiente, informou que 20 empresas instaladas próximas ao Calombé serão vistoriadas. A multa pelo crime ambiental pode chegar a R$ 50 milhões, dependendo do nível de degradação do rio.

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