Procuram-se pessoas jovens, criativas e inovadoras para viver de graça em ilhas paradisíacas da Europa. Garantem-se fundos de investimento para iniciar suas startups e auxílio de empreendedores experientes para tocar novos negócios em um país novinho em folha - política e economicamente independente de qualquer outro governo. Só não há ainda data confirmada para a contratação.
É que o Sui generis, um microestado privado idealizado por empresários canadenses, ainda não tem um endereço definido - nem prazo para sair do papel.
Precisam, primeiro, encontrar uma nação que tope vender um espaço de terra a eles.
Quatro possíveis lugares podem se transformar no país Sui generis: Açores (Portugal), Møn (Dinamarca), Golfo Kvarner (Croácia) e Hiiumaa (Estônia). Mas ainda não há nenhuma negociação em curso - apenas um estudo para avaliar a viabilidade de fundar o país em um desses lugares.
A intenção dos canadenses é construir uma nação bem diferente das outras: uma sociedade igualitária e livre. Sem impostos ou taxas, com espaços que estimulem a criatividade, num sistema de economia baseado na disseminação da informação.
Para manter essa sociedade, os moradores precisarão dedicar algumas horas diárias para reduzir os gastos do país, trabalhando em diversas atividades, como educação, contrução civil, administração.
E ainda ganham uns trocados por isso: o expediente gera renda suficiente para pagar o aluguel (apenas empresários dispostos a levar seus novos empreendimentos para Sui generis não pagam aluguel).
Os empresários acreditam que, em alguns anos, devem encontrar o lugar ideal e encontrar investidores interessados em comprar as terras e tirar o país utópico do papel.
Segundo eles, cidades como Songdo (construída do zero para ser uma zona de livre comércio e referência no mundo de negócios) na Coreia do Sul, mostram que a ideia poderia funcionar muito bem.
Texto atualizado às 14h05.
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1. Desenvolvidos
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São Paulo – Nos últimos 25 anos, 2 bilhões de pessoas deixaram para trás o baixo desenvolvimento humano graças aos esforços dos governos nas áreas da saúde, educação e no combate à extrema pobreza. A
constatação é do
Relatório de Desenvolvimento Humano 2015, lançado nessa manhã na Etiópia pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano (
Pnud). O estudo é anual e investiga a situação da população de 188 países a partir de três componentes: a
expectativa de vida, a
educação e a
renda. Com essa avaliação em mãos, a entidade produz um
ranking que classifica os países segundo o seu Índice de Desenvolvimento Humano (
IDH). Quanto mais próximo de 1 for o IDH, mais desenvolvido é o país. Em relação aos resultados do
ano passado, o relatório trouxe novidades para os países que ocupam o topo. Em 2014, a Holanda ocupava a quarta colocação geral, enquanto a Dinamarca amargava a décima. Nesse ano, os escandinavos obtiveram uma melhora nos seus indicadores, avançado para o quarto lugar e desbancando os holandeses para o quinto. No que diz respeito aos países latinos, a melhor colocação ficou com a Argentina (40ª), que é seguida pelo Chile (42ª) e pelo Uruguai (52ª). Para o Brasil, a situação não é muito confortável, ainda mais quando comparado com seus vizinhos. Embota tenha registrado um aumento no IDH, o país
amarga a 75ª posição, atrás de Cuba (67ª) e da Venezuela (71ª). Nas imagens, saiba quais países se destacaram nas primeiras posições do ranking do IDH.
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2. 1. Noruega
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3. 2. Austrália
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4. 3. Suíça
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5. 4. Dinamarca
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6. 5. Holanda
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7. 6. Alemanha
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8. 7. Irlanda
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9. 8. Estados Unidos
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10. 9. Canadá
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11. 10. Nova Zelândia
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12. 11. Singapura
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13. 12. Hong Kong
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*região administrativa especial da China
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14. 13. Liechtenstein
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15. 14. Suécia
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16. 15. Reino Unido
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17. 16. Islândia
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18. 17. Coreia do Sul
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19. 18. Israel
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20. 19. Luxemburgo
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21. 20. Japão
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22. 21. Bélgica
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23. 22. França
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24. 23. Áustria
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25. 24. Finlândia
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26. 25. Eslovênia
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27. 26. Espanha
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28. 75. Brasil**
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**País incluído para fins de comparação.
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29. Agora conheça os países que mais tratam mulheres e homens como iguais
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