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Empresa paquistanesa é acusada de vender falsos diplomas

Segundo o New York Times, o Axact vende on-line e por telefone falsos diplomas universitários em nome de estabelecimentos que não existem


	O Axact respondeu anunciando uma reclamação contra o artigo, que considera difamatório, e denunciou uma campanha orquestrada por seus concorrentes
 (Cropbot / Wikimedia Commons)

O Axact respondeu anunciando uma reclamação contra o artigo, que considera difamatório, e denunciou uma campanha orquestrada por seus concorrentes (Cropbot / Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 18 de maio de 2015 às 15h47.

Uma companhia de informática do Paquistão que tenta criar um império midiático foi acusada pelo "New York Times" de organizar uma rede mundial de venda de falsos diplomas universitários.

O grupo Axact, com sede em Karachi, contrata há mais de um ano e com altos salários personalidades do mundo do jornalismo do Paquistão para lançar sua futura rede de televisão Bol e quer se converter no primeiro grupo de meios de comunicação deste país de cerca de 200 milhões de habitantes.

No entanto, segundo uma investigação publicada nesta segunda-feira pelo New York Times, o Axact vende on-line e por telefone falsos diplomas universitários em nome de estabelecimentos que não existem.

O jornal também acusa o grupo de ter contratado atores para interpretar o papel de falsos professores e estudantes de universidades inexistentes, propondo formações on-line fictícias vendidas a clientes que buscam um diploma oficial.

O Axact respondeu anunciando uma reclamação contra o artigo, que considera difamatório, e denunciou uma campanha orquestrada por seus concorrentes.

No Paquistão, onde a concorrência midiática é feroz, o New York Times é distribuído junto ao jornal Express Tribune, propriedade da sociedade Express Media Group, concorrente direta do Bol.

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