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Empresa não aceita receber lixo médico de paciente com ebola

Autoridades acreditam que o lixo médico e as cinzas, produto da incineração do lixo tóxico, não são capazes de transmitir doenças infecciosas

Voluntários chegam para recolher corpos de vítimas do ebola, em Freetown, Serra Leoa (Florian Plaucheur/AFP)

Voluntários chegam para recolher corpos de vítimas do ebola, em Freetown, Serra Leoa (Florian Plaucheur/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 16h49.

Washington - Uma empresa do estado da Louisiana (sul) anunciou que não aceitará o lixo médico de um paciente falecido com ebola no Texas, mesmo tendo admitido que os rejeitos são seguros.

O liberiano Thomas Eric Duncan foi a primeira pessoa diagnosticada com ebola fora da África. Duncan foi internado em 28 de setembro e morreu de ebola em Dallas na quarta-feira passada.

A empresa, chamada Chemical Waste Management, insistiu que, enquanto sua instalação na cidade de Lake Charles tenha sido "autorizada pelo governo estadual e federal a aceitar lixo deste tipo, e embora aceitar este lixo não represente riscos ao meio ambiente ou à saúde humana, nós não queremos complicar ainda mais uma situação que já é complicada".

As autoridades acreditam que o lixo médico e as cinzas, produto da incineração do lixo tóxico, não são capazes de transmitir doenças infecciosas, inclusive o ebola.

O presidente Barack Obama reuniu-se na segunda-feira com membros de sua equipe de saúde pública e segurança doméstica para ser atualizado sobre a resposta ao diagnóstico do segundo caso de ebola registrado em Dallas, Texas, o de uma enfermeira que cuidou de Duncan.

A atual epidemia de ebola matou mais de 4.000 pessoas no oeste da África desde o começo do ano e a doença se espalha através do contato direto com fluidos corporais de um doente sintomático ou falecido.

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