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Empresa de Eike Batista é acusada de poluir água em MG, diz jornal

Reportagem da Folha de S. Paulo diz que a MMX é acusada por empresa de Minas Gerais de poluir reservatório que abastece a grande Belo Horizonte

Empresa da região metropolitana de Belo Horizonte acusa MMX de poluir reservatórios de água ao explorar minério no local sem precauções (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Empresa da região metropolitana de Belo Horizonte acusa MMX de poluir reservatórios de água ao explorar minério no local sem precauções (Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 10h06.

São Paulo – A MMX Mineração, uma das empresas do grupo EBX, do empresário Eike Batista, é acusada de causar danos ambientais em uma cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a mineradora Emicon, da cidade de Brumadinho (MG), afirma que operações da MMX podem prejudicar o abastecimento de água da capital mineira.

De acordo com a Emicom, a MMX explora minério na área sem tomar os cuidados necessários, o que está causando assoreamento de rios e córregos. A empresa diz ainda que as barragens estão acima do nível seguro.

Em sua defesa, a MMX diz que as acusações “causam perplexidade”, uma vez que os problemas ambientais na região são de responsabilidade de Emicom, que explorou minério no local antes da empresa do grupo EBX.

Em 2007 a Emicom foi proibida pelo Ministério Público do Estado de explorar minério na região metropolitana de Belo Horizonte. O órgão moveu uma ação contra a empresa por danos ambientais. Ela foi obrigada a pagar sete milhões de reais de indenização pelos danos, e a depositar mais 21 milhões como garantia de que os prejuízos serão reparados.

Ainda segundo a Folha, a MMX diz que são feitas inspeções periódicas no local de exploração. O Sisema (Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) de Minas Gerais afirma que tem feito vistorias na área, e que não encontrou indícios de contaminação no reservatório responsável por parte do abastecimento da grande Belo Horizonte. Ainda segundo o órgão, as barragens estão em um nível seguro.

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