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Emergentes impulsionam energia eólica

Relatório Global Wind mostra que o Brasil vem se estabelecendo como um grande mercado internacional

País está entre os quatro países que mais crescem no setor mundialmente, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia (Delatfrut/Wikimedia Commons)

País está entre os quatro países que mais crescem no setor mundialmente, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia (Delatfrut/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 09h23.

São Paulo - O Global Wind Report 2011, nova versão do relatório anual do GWEC - Conselho Global de Energia Eólica, mostra que o Brasil vem se estabelecendo como um grande mercado internacional de energia eólica. Na América latina, segundo o relatório, o país lidera a produção de energia a partir do vento e será o grande responsável pelo crescimento deste mercado até 2016.

De acordo com Lauro Fiúza Junior, vice-presidente da ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica, o Brasil está entre os quatro países que mais crescem no setor mundialmente, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. A expectativa é a de que até 2015 o Brasil, que tem 1.471 MW de capacidade instalada, se torne o 10° maior produtor de energia eólica do mundo.

Nos próximos cinco anos o aumento do mercado será impulsionado principalmente por países emergentes. A taxa brasileira anual de crescimento de 2012 a 2016 deverá ser de 40%, enquanto a mundial deverá subir 8%. Até 2016, a capacidade total de energia eólica mundial será pouco menor do que 500 GW.

A Ásia continuará a ser o maior mercado do mundo, com mais instalações novas do que qualquer outra região, aumentando 118 GW no mesmo período. O continente asiático deverá superar a Europa como o líder mundial em capacidade instalada em 2013. A índia, que em 2011 alcançou um mercado anual de 3GW, deverá atingir 5 GW até 2015. Já o Japão, que rejeitou quase que completamente a energia nuclear após os acidentes do ano passado, parece dar início aos investimentos na área.

Na Europa, o mercado se mantém estável, com Alemanha crescendo, também por conta da decisão do governo de eliminar a produção de energia nuclear, e Espanha decepcionando. Já em relação à América do Norte, espera-se um bom crescimento com investimentos de mais de 1.000 MW do México e do Canadá. A capacidade instalada total da região deverá subir para pouco mais de 100 GW no final do período. 

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