Montevidéu - Dirigentes do Emelec, do Equador, denunciaram nesta terça-feira que seis integrantes da equipe, que enfrentará o Peñarol pelo Grupo 4 da Taça Libertadores, foram intoxicados "de forma premeditada".

Vários membros da delegação equatoriana denunciaram ao programa de rádio "As Vozes do Futebol" que seis jogadores, mais o técnico da equipe estão com forte diarreia desde a noite de segunda-feira e que o fato "não foi uma casualidade".

Segundo o presidente da equipe equatoriana, Nassib Neme, esta situação gera "incômodo e preocupação". O dirigente afirmou que os fatos serão denunciados à Conmebol.

"É um jogo de futebol. Amanhã quando Peñarol for ao Equador, será bem recebido. Estas situações no futebol devem ser erradicadas. Causam prejuízo ao esporte. Além da intoxicação, alguns fogos de artifício foram lançados em frente ao hotel durante a madrugada", disse o dirigente.

Neme acrescentou que já conversou com os dirigentes do Peñarol e com os responsáveis do hotel, mas ambos garantiram que "não têm nada a ver com os casos da pirotecnia e da intoxicação". "Não posso pensar que estes fatos aconteceram do nada. Isto foi premeditado", acrescentou.

O clube equatoriano emitiu um comunicado através de seu site em que insistiu na tese de que o ocorrido não foi casualidade e classificou o incidente como uma "adversidade extracampo que mancha a essência do fair play".

Peñarol e Emelec disputam a liderança do Grupo 4 da Taça Libertadores. Na primeira rodada, o Peñarol venceu o chileno Deportes Iquique, enquanto o Emelec triunfou diante do argentino Vélez Sarsfield.