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Embaixadores chegam à fronteira colombo-venezuelana

Os embaixadores de mais de 20 países visitaram os albergues onde se encontram os colombianos que foram deportados pelas autoridades venezuelanas


	Colombianos que foram deportados da Venezuela em um albergue temporário em Cúcuta
 (REUTERS/Jose Miguel Gomez)

Colombianos que foram deportados da Venezuela em um albergue temporário em Cúcuta (REUTERS/Jose Miguel Gomez)

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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2015 às 18h06.

Bogotá - Os embaixadores de mais de 20 países na Colômbia e um representante da Organização dos Estados Americanos (OEA) chegaram nesta quarta-feira à cidade de Cúcuta, na fronteira com a Venezuela, para entender os efeitos da crise migratória entre ambos os países.

Os embaixadores visitaram, na companhia de funcionários da Chancelaria, os albergues onde se encontram milhares de colombianos que foram deportados pelas autoridades venezuelanas ou que retornaram ao país por decisão própria devido à situação criada com o fechamento da fronteira pelo governo de Nicolás Maduro.

Fontes oficiais indicaram que a delegação diplomática viajou para Cúcuta para participar de um Conselho de Ministros convocado pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

Além da delegação, também foram à região fronteiriça os presidentes da Câmara dos Representantes da Colômbia, Alfredo Deluque, e do Senado, Luis Fernando Velasco, entre outros.

A mobilização faz parte da ofensiva diplomática internacional anunciada na terça-feira por Santos, que disse que buscará reuniões com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e a Organização Internacional de Migrações (OIM).

A procuradoria da Colômbia estuda se denunciará ao Tribunal Penal Internacional (TPI) integrantes da cúpula civil e militar do governo venezuelano, que, segundo Santos, "podem ser responsáveis por crimes contra a humanidade" relacionados com a deportação de colombianos.

Uma missão das Nações Unidas revelou na segunda-feira que desde o início da crise foram deportados da Venezuela 1.100 colombianos, enquanto outros 10 mil optaram por abandonar o país.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mantém fechadas as passagens fronteiriças em cerca de 160 dos 2.219 quilômetros de divisa com a Colômbia.

O motivo declarado é reforçar a luta contra o contrabando e contra a suposta presença de paramilitares colombianos na fronteira.

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