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Embaixadora na ONU adverte Rússia que EUA seguem firmes na Otan

Haley afirmou no Conselho de Segurança que "as tentativas da Rússia de desestabilizar a Ucrânia" é um dos mais sérios desafios que o continente enfrenta

Nikki Haley: os Estados Unidos acreditam que é possível "ter um melhor relacionamento com a Rússia", disse (Mike Segar/Reuters)

Nikki Haley: os Estados Unidos acreditam que é possível "ter um melhor relacionamento com a Rússia", disse (Mike Segar/Reuters)

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AFP

Publicado em 21 de fevereiro de 2017 às 16h34.

Última atualização em 21 de fevereiro de 2017 às 17h36.

A embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Nikki Haley, declarou nesta terça-feira que o seu país está pronto para melhorar sua relações com a Rússia, mas que não vai deixar de apoiar a Otan e a União Europeia.

Haley afirmou em uma reunião do Conselho de Segurança sobre os conflitos na Europa que "as tentativas da Rússia de desestabilizar a Ucrânia" é um dos mais sérios desafios que o continente enfrenta.

Os Estados Unidos acreditam que é possível "ter um melhor relacionamento com a Rússia, apesar de tudo, e uma vez que enfrentamos muitas ameaças em comum", disse Haley.

"Mas uma maior cooperação com a Rússia não pode acontecer à custa da segurança dos nossos amigos e aliados europeus".

Estas declarações acontecem em um momento em que os governos europeus buscam garantir sua segurança depois que o presidente americano Donald Trump aplaudiu a decisão dos britânicos de deixar a UE, criticou os membros da Otan por questões orçamentais e elogiou o presidente russo Vladimir Putin.

Haley insistiu em que os Estados Unidos estão comprometidos "com as instituições que garantem a segurança da Europa" e que "não hesitarão" em apoiar a Organização do Tratado do Atlântico Norte.

Por outro lado, Haley descreveu os laços dos Estados Unidos com a UE como "profundos e duradouros", acrescentando que as diferenças com os governos europeus não deveriam ser interpretadas como uma diminuição do apoio americano.

A embaixadora garantiu ainda que os Estados Unidos e a União Europeia continuam a partilhar a posição de manter as sanções contra a Rússia até que Moscou devolva a península da Crimeia para a Ucrânia.

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