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Em turnê, Trump leva mensagem populista ao interior dos EUA

Falando em uma arena que estava quase lotada, Trump agitou a multidão ao atacar repetidamente a mídia "extremamente desonesta"

Donald Trump: "Juramos lealdade à uma bandeira e esta bandeira é a bandeira dos Estados Unidos" (Carlo Allegri/Reuters)

Donald Trump: "Juramos lealdade à uma bandeira e esta bandeira é a bandeira dos Estados Unidos" (Carlo Allegri/Reuters)

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Reuters

Publicado em 2 de dezembro de 2016 às 08h39.

Cincinnati - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou uma "turnê de agradecimentos" pós-eleição na quinta-feira se manifestando contra a globalização, prometendo o retorno de empregos em fábricas para trabalhadores norte-americanos e prometendo fechar as fronteiras dos EUA para determinados imigrantes do Oriente Médio.

Falando em uma arena que estava quase lotada, Trump agitou a multidão ao atacar repetidamente a mídia "extremamente desonesta" e invocando a mensagem populista que resultou em milhões de eleitores.

"Não há hino global, não há moeda global, não há certificado de cidadania global. Juramos lealdade à uma bandeira e esta bandeira é a bandeira dos Estados Unidos", disse Trump.

"A partir de agora será primeiro os Estados Unidos, ok?", disse Trump, à medida que destacava criações de empregos a partir de acordos comerciais que planeja renegociar, incluindo o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio.

Citando um ataque no campus da Universidade do Estado de Ohio anteriormente nesta semana por um imigrante da Somália, Trump disse que tais ameaças contra norte-americanos são "criadas por nosso políticos muito, muito estúpidos e programas de refugiados".

Para proteger os Estados Unidos de novos ataques, Trump disse que irá suspender imigração "de regiões onde (pessoas) não podem ser checadas de forma segura", incluindo alguns países do Oriente Médio.

"Pessoas estão chegando de regiões do Oriente Médio. Não temos ideia de quem são, de onde vem, o que estão pensando e vamos acabar com as mortes", disse Trump.

No passado, Trump disse que iria banir a entrada de todos os muçulmanos nos Estados Unidos.

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